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GRANDEZAS E MISÉRIAS HUMANAS
Posted 09/05/2014 by Memória Rohden in Sem categoria. 2 Comentários

Pascal, o grande filósofo francês do século XVII, que depois da morte foi publicado os seus manuscritos chamados “Pensée” (Pensamentos) diz:
“O HOMEM É UM MISTO DE GRANDEZAS E DE MISÉRIAS. AS SUAS MISÉRIAS JÁ APARECERAM TODAS; A SUA GRANDEZA AINDA É DESCONHECIDA”.
Numa palestra Rohden comenta misérias e grandezas humanas:
POSSESSIVIDADE
Possessividade trágica! Apodera-se de tudo mesmo daquilo que ele não precisa. Rouba os outros, mata os outros para se apoderar da propriedade dos outros.
Bem, a lei proíbe a matança material, mas a lei não proíbe a matança comercial e a matança industrial. Estas estão dentro da lei. Vocês podem matar industrialmente, vocês podem matar comercialmente a quem quiser, são ótimos cidadãos honestos de seu país. Porque a lei só proíbe matança material, mas não proíbe exploração comercial que é matança. Roubar aos outros, não para sua necessidade, mas para o seu luxo.
É o que nós estamos fazendo. A humanidade está numa permanente matança comercial, matança industrial, matança social, matança de todos os modos.
Para a ganância do seu ego mata os outros, joga os outros na miséria. Não faz mal que os outros morram, contanto que eu viva na abundância. A nossa possessividade é criação do nosso ego intelectualizado.
Imaginem a que ponto chegou a hipertrofia da nossa possessividade:
Nos mais poderosos países da terra existem fábricas enormes de armas modernas, mortíferas, horríveis para matar os outros. Dois grandes países da terra fabricam armas para os árabes matar os judeus na Palestina, e fabricam armas para os judeus matar os árabes.
Por quê? Para ganhar dinheiro. Porque a indústria bélica é uma das maiores indústrias que existem; nada dá tanto dinheiro como a indústria bélica. Para matar os outros a gente ganha milhões e milhões de dólares. Até este ponto chegou a ganância e a nossa possessividade. Nenhum animal faz isto. Nós, o animal intelectualizado, somos o pior dos animais.
* * *
GRANDEZAS:
E por que a nossa grandeza é tão desconhecida? Porque está no centro da nossa natureza e nós andamos só girando pelas periferias Sempre andamos na superfície da natureza humana que se chama ego, e não conseguimos penetrar no centro da nossa natureza mãe que se chama o verdadeiro Eu.
Se conseguíssemos entrar no centro de nossa natureza, conscientizar plenamente “que sou eu” e agir de acordo com a nossa conscientização da verdade, nós seriamos os nossos libertadores.
Nós nos libertaríamos de todos os débitos, de todo o carma, de todos os fatores negativos da nossa natureza. Nós não teríamos mais culpa. Nós seríamos absorvidos de todos os nossos débitos antigos e não cometeríamos mais débitos novos. Isto é redenção. Isto é libertação, isto é autorrealização, isto é ingresso no reino de Deus.
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Posted by Sérgio Cavalini on 09/05/2014 at 17:47
Palestra dada nos anos 70, em plena Guerra Fria…mas o tema continua atual, a humanidade e as grandes potências do ocidente e do oriente continuam as mesmas.
Posted by Memória Rohden on 10/05/2014 at 16:42
Por outro lado, uma elite está despertando para o Eu divino, descobrindo o tesouro oculto, a pérola preciosa, a luz interna!… O homem que manifesta sua grandeza é a obra mais perfeita do Creador.